domingo, abril 25, 2004

Vinte e cinco de Abil: comemoa-se hoje a jonada da evolução que impôs a democacia


Comemoa-se hoje o vinte e cinco de Abil. O dia em que os militaes coajosamente enfentaam o egime ditatoial e o depuseam. Nomes como Otelo Saaiva de Cavalho, Salgueio Maia e outos continuam no nosso imagináio como os gandes heois estategas do dia da evolução. A jonada dos tês D's "Desenvolve, Democatiza e Descoloniza" foam o lema que depôs Macelo Caetano do seu poleio (Salaza já tinha moido quato anos antes) ao som da "Gandola Vila Moena" no Lago do Camo. Desenvolve uma nação e constante ecessão económica, democatiza um país que não conhecia a libedade de expessão (a censua à impensa escita, de eunião e de associação, os pesos politicos - sobetudo os da Pisão do Taafal - e muitas outas) e descoliniza uma nação que geeava queas pedidas em Áfica. Gande potagonismo teve o Movimento das Foças Amadas e o Conselho da evolução da Junta de Salvação Nacional e, posteiomente, Máio Soaes (hoje com indícios de Pakinson) pautou a sua intevenção na implantação de um egime democático com sufágio univesal. A sua intevenção teve, com maio ou meno gau, aceitação desde a dieita, passando pelo cento, até à esqueda. Hoje não há qualque espécie de censua. Podemos dize tudo e todas a letas do abededáio.

Não custa lemba os heóis da jonada da evolução há tinta anos atás.
Viva Potugal! Viva a evolução! Viva o Vinte e Cinco de Abil.
Abil Sempe!
(Terminei... Oh! a maldita leta! [czzzpt zzfct!] "Seviços de Infomação e Seguança! Considee-se em pisão peventiva! Pendam-no! [czzzpt zzfct!] Ele está a fugi! [czzzpt zzfct!] Agaem-no! [czzzpt zzfct!]...)

sexta-feira, abril 23, 2004

Durão Barroso confessa a sua paixão: o ensino. Organizações protestam. Valentim comenta. Frei-das-Magalhães refugia-se...

Durão Barroso confessou, recentemente, que a sua paixão era o ensino. E que esta paixão estaria acima da política. Manuela Ferreira Leite terá confessado o seu desagrado por tal afirmação mas não consubstanciado. Cartas anónimas com o carimbo da Polícia Judiciária de Gondomar anexaram registos de escutas telefónicas onde se pode ler: "Ó mulher! Com a mulher dele eu ainda suportava mas esta nova paixão... então não era eu?! Quem conseguiu os 2.8 % de deficit?! Quem impôs o pagamento especial por conta? Eu é que sou a paixão! [crzzzzzz pgcrzzz] Não me venhas falar de financiamentos, Graça! Eu é que os autorizei! [crzzzzzz pgcrzzz] pelo menos nunca precisei de de lipoaspiração [crzzzzzz pgcrzzz] esgoroviada estrábica! [crzzzzzz pgcrzzz] A Cardona?! O que tem a Cardona?! [crzzzzzz pgcrzzz] e dentes postiços! Eu não".

A Associação dos Pescadores de Cherne já veio demonstrar a sua insatisfação face a esta posição que adjectivou de "traição de Estado". "Já há muito tempo que assumiamos, com satisfação, a condição de amor correspondido em exclusividade. Com esta deslocalização onde é que vamos parar?". António Teodoro já classificou esta nova posição do primeiro ministro como "uma sinalagmatção mapeadora das perfunctórias e estruturalizantes dimensões axiológico-pragmáticas do mapa-mundo noosférico do lebenswelt paradigmo-estilizante. Mutatis mutandis impor-se-á uma análise prospectiva de sufragação de apoio ou condenação, 'tás a ver, pá?" A FENPROF afirmou fazer suas palavras as do iminente pedabob... pedagogo. Face a um atraso na posição da FNE, dirigentes máximos desta estrutura afirmaram que assim que acabem de consultar os dicionários, extravazarão uma posição clara e prudentemente equívoca.

O Sindicato dos Professores do Ensino Superior (SPES) apressou-se a organizar uma convenção para tomar posição sobre a novel posição de Durão Barroso. Trinta minutos depois de todos os seus associados chegarem, em Ordem, ao Restaurante "O Escondidinho" em Algueirão num automóvel Smart declararam: "Já há anos que, em massa, nos insurgimos contra esta obsessão pelo cherne demonstrada pelo nosso primeiro. Agora poderemos dormir descansados. Ad perpetuam rei memoriam". Observadores afirmam que se dantes estes corajosos sindicalistas pareciam adormecidos agora assemelham-se a três nonagenários com sindroma de Parkinson agúdo a jogarem à sueca.

Também Valentim Loureiro quebrou o silêncio para comentar esta novidade bombástica: "Não é verdade que tenha feito contactos telefónicos nos dias 22, 23 e 24 de Janeiro às 14.37, 15.23 e 23.50 o Director do Instituto Superior da Maia para efectuar a lavagem de dinheiro, 327.433 euros e 57 cêntimos, mascarado de propinas escolares de 3 cursos de pós-graduação, provenientes dos meus negócios com 13 construtores civis das freguesias de Gondomar (Gondomar), Caxinas (Vila do Conde) e Terroso (Póvoa de Varzim). É tudo mentira! Os jornalistas presentes, surpreendidos, quetionaram "o que lhe perguntamos foi a nova paixão do primeiro-ministro...". "Ah, pois...", exclamou Valentim Loureiro."Eu só percebo de política! De futebol não pesco nada!".

Quem não perdeu tempo a tomar a sua posição foi o emérito Professor Doutor Frei-das-Magalhães, notável pregador irrequieto da nossa praça. Afirmou, peremptoriamente: "Eu já sabia! Quem contrariar eu impugno! A mim ningém me cala! Eu pago os meus impostos! Eu pago as minhas quotas! Eu sei o que digo! A mim ninguém me engana!". Este notável personagem tem sido visto a rondar o Palácio das Laranjeiras com curiosos aparelhos de captação de som à distância apontados aos Gabinetes com ar-condicionado que se visliumbram do exterior do edifício. Instado a comentar tal bizarra atitude, apenas clamou: "Eu não estou cá! Não me viu! Quem contrariar eu impugno! A mim ningém me cala! Eu pago os meus impostos! Eu pago as minhas quotas! Eu sei o que digo! A mim ninguém me engana!".

sábado, abril 17, 2004

Financiamento dos "excelentes" investigadores pelo MCES (I)

Da agência "Reuters" (Buraca)
"Procura-se génio com 100 artigos"

Após a constatação que o nosso cientista de maior fama no estrangeiro, António Damásio, não publicou mais de 41 (33 + 8) artigos em revistas internacionais, o MCES desdobra-se em esforços para encontrar um cientista português radicado no estrangeiro ou, dado o panorama da investigação em Portugal, corajosamente radicado em terras lusas, que tenha pelo menos 100 artigos publicados em revistas científicas estrangeiras. Maria da Graça terá confessado a sua frustração em declarações ao "Pudíco" na semana passada "Temos dez milhões de euros orçamentados e não vislumbramos candidatos no horizonte. Consideramos, agora, a hipótese de pagar a revistas internacionais a publicação de artigos. O MCES já está a proceder a um levantamento exaustivo". Paulo Portas, entretanto, atalhou, referindo que tal verba poderia ser muito melhor endereçada no upgrade dos periscópios da frota de submarinos portuguesa. Maria da Graça terá, em círculos restritos, afirmado que tal era uma "visão miope".

Finórius Cérebrus Publicatus Multiplus Articulos, cientista latino sobrinho-trineto de um português ribatejano já emitiu opinião a respeito desta polémica referindo que se naturalizará luso com a condição de ser ele o único beneficiário da verba disponível. Assevera, também, que só receberá a verba se retirarem a palavra "básicas" do termo "ciências básicas da saúde". "Básico" é quem toma estas medidas", referiu o iminente cientista. E eu não posso ser associado a tal filosofia demeritória da minha especialidade: a proctologia (cf. dicionário)". A "Associação dos Cientistas Básicos da Saúde" já veio contestar esta posição acrescentando que o citado cientista não possui mais de 86 artigos publicados em revistas científicas internacionais sendo que cerca de 85% são de países como a Moldávia, a Eslovénia, o Bangladesh, Trinidad e Tobago e a República Dominicana, e os restantes 15% em linguas mortas como o Aramaico, proto-hebraico ou re(c)to-romano. Finórius Cérebrus Publicatus Multiplus Articulos já respondeu a esta questão assegurando que envida esforços para fotocopiar alguns artigos já publicados para republica-los em revistas internacionais iraquianas e norte-coreanas alterando apenas a norma bibliográfica. Maria da Graça, entretanto, declarou que aguarda tal reprodução de documentos oferecendo os Serviços do Departamento de Prospectiva e Avaliação para tal tarefa.

Não alheia a esta polémica, a FENPROF emitiu um "press-mail" defendendo que as suas publicações sindicais também sejam consideradas "revistas científicas internacionais" em detrimento de "narrativas ficcionadas" como, auto-elogiosamente costuma adjectivar as suas publicações. David Justino atalhou referindo "Eu sabia! Eu sabia!".

Mariana Cascais também se pronunciou. Lacónicamente balbuciou, quando questionada a propósito desta polémica: "Hããã?!".

Pedro "Cunha" Lynce, insurgindo-se contra a posição de João de Deus Pinheiro que desejava que o registo dos seus resultados no golf fossem considerados artigos em revistas internacionais, defende, no seu blog "se-queres-ir-para-a-universidade-não-fales-com-o-teu-pai:-fala-comigo.blogspot.com", a clonagem de Egas Moniz (pretérito prémio nobel da medicina luso) e a republicação de todos os seus artigos em revistas científicas internacionais. "Se a reprodução da célula correr mal sempre se pode aplicar a verba numa Fundação presidida por mim e pelo meu correlegionário Requ(e)ixa Ferreira para o estudo dos estrumes transgenizados. Pelo menos melhorava-se a qualidade da merd... que anda para aí...". Maria da Graça comentou "nem que me lobotomizem...".

Pinto da Costa do Instituto de Medicina Legal interveio oferecendo-se para efectual tal cirúrgia "pro bono". Observadores especulam que Maria da Graça terá dito, a propósito desta última intervenção: "Sendo assim, vou pensar...".

A polémica parece ter pernas para andar...

domingo, abril 11, 2004

Alexandre: primeiro aniversário














Este é o Alexandre no seu primeiro aniversário de vida.
O melhor do mundo não são as crianças?