Legitimidade para opinar versus curiosidade ilegitima...
Colega bloguista chamou-me, inadvertidamente, a atenção para este meu defeito…
Quando tomamos conhecimento que alguém produziu uma afirmação, assumido uma posição ou tomada uma atitude que não nos é indiferente (que nos causa afiliação ou repulsa, por exemplo) e não conhecemos minimamente a pessoa que a produziu, tendemos a precisar de categorias para enquadrar essa pessoa. Isto é, precisamos, de saber, entre outros, do estatuto da pessoa para aferirmos a “legitimidade” do seu posicionamento.
Tendemos, extravazando-o ou não, a perguntar “Mas quem é?”. Não queremos, obviamente, saber se se chama Manel ou Maria mas qual a sua profissão, a natureza da sua formação (e, eventualmente, o grau), a sua idade e, eventualmente, alguns elementos do seu passado (trabalhou onde? Fez o quê? Tem “podres”? E “janelas de vidro”? Etc.). Mas porquê? Terei, sem querer, incorrido nesta tendência face a um colega bloguista de quem troquei alguma correspondência electrónica. E ele, educadamente, chamou-me à atenção…
E você que está a ler isto? Quem é? O que faz? Formou-se em quê? Quando? Onde? Já foi preso? Tem processos contra si em tribunal? E, sobretudo, que idade tem?? Hum?? Hein?? Poisssssssss...
4 Comments:
Olhe que não, olhe que não...
Agora que releio o artigo, Hugo, dou-lhe toda a razão numa coisa. O excerto "E ele, educadamente, chamou-me à atenção…" não é, em rigor, verdade. As minhas sinceras desculpas. ;-[
Não percebi este comentário. Foi irónico?
Não, não foi, colega Hugo. Foi sincero. ;-|
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