Envolvido duplamente numa chainletter
Há muitos anos atrás, era eu um rapazito inconsequente que ficava preocupado com aqueles envelopes anónimos que traziam uma moedinha de vinte e cinco tostões e uma fotocópia de uma reza. Acompanhava-a uma instrução explícita de que teria que reencaminhar a carta para mais 25 pessoas (mais as respectivas 25 moedinhas de 25 tostões) senão impenderiam sobre o “destinatário” da carta graves consequências. Porque Diabos teria eu aberto o envelope?
Mais tarde quiseram envolver-me num esquema em rede que alegadamente faria ao envolvido ganhar muito dinheiro. Enviava-se um cupão para três endereços (um duma empresa e dois à escolha do seleccionado) acompanhados de 3 notas de quinhentos escudos e entrava-se numa fila. Se essa corrente não se quebrasse, o dinheiro seria multiplicado e receber-se-ia, por troca, várias notas de quinhentos escudos. Agora surgem estas correntes por e-mail ou via blogs.
O desafio de responder a algumas perguntas chega-me por via de dois blogs: A Memória Flutuante e o Prozacland.
Seguindo uma boa sugestão duma colega da blogosfera, coloquei as respostas na caixa de comentários.
6 Comments:
Não podendo sair do Farheneit 451, que livro quererias ser?
Por outras palavras, tendo necessariamente que arder, que livro gostaria de ser? O filme, e os seus “bombeiros”, é/são perturbante/s. Não gosto de arder livros, nem de vê-los arder, pelo que não quereria ser nenhum… mas se tiver que escolher mesmo acho que optaria por “Uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma” de Irene Lisboa.
Já alguma vez ficaste apanhadinho por um personagem de ficção?
(personagem é feminino…) Sim. Arséne Lupin por ser um ladrão refinado que primava pela inteligência, desportivismo e “correcção”, Edmond Dantes, pela vingança que às vezes me apetece protagonizar contra certos caciques, e, noutras alturas, por Peter Parker (alter-ego do “Homem-Aranha”) por me rever na sua vida pessoal…
Qual foi o último livro que compraste?
“Evidentemente” de António Nóvoa e o “Grande Livro da Criança” de Thiery Brazelton.
Que livros estás a ler?
Sou extremamente indisciplinado nas leituras. Leio vários livros ao mesmo tempo. Leio um, outro capta-me a atenção e interrompo o primeiro. Um terceiro “chama-me” e interrompo o segundo. E assim por diante… tenho, na mesinha de cabeceira, e um pouco espalhados por vários sítios, o livro referido de A. Nóvoa, “A Realidade é Real?” de Paul Watzlawick (da Antropos), “A Dimensão Oculta” de Edward T. Hall (da Relógio D’Água), ”Memórias da Escola Primária Portuguesa” de Sara Marques Pereira (da Horizonte), “O Cathecismo Pequeno…” de Elsa Maria Branco da Silva (da Colibri) e o “Dicionário Técnico dos Termos Alfarrabísticos” de Paulo Gaspar Ferreira (da In-Libris),…, e ainda mais umas teses de doutoramento. Tudo isto vou dedilhando alternadamente.
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
A Enciclopédia iluminista e a Britânica. Boa parte das obras de Artur Anselmo (“História da Imprensa em Portugal”), catálogos ilustrados de livros publicados na Europa nos séculos XVI a XVIII e a Bíblia.
Em resumo: levavas uma biblioteca inteira para a ilha...
Nelson
Agradeço a não quebra da cadeia... Em rigor, estas coisas não me agradam de todo, mas uma vez que fui apanhado e a Saltapocinhas me pediu, não podia deixar de continuar o jogo.
Se calhar quebrei, Varela. Só depois é que me apercebi que não as redireccionei para ninguém...
Quebraste, quebraste! Agora vais sofrer as consequências. Tens que enviar-me 25 moedas de 2 euros :)
David
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