Diegese de uma ausência prolongada…
Para quem estava habituado a dar uma entrada quase todos os dias no blog, 13 dias de ausência podem constituir uma falta prolongada.
Agradeço, desde já, as mensagens de preocupação quer no próprio blog quer as que recebi por e-mail. Aos que se preocuparam comigo a ponto de me contactarem: às amigas Lucília e saltapocinhas, aos companheiros Jorge Morais, Nelson, David, Luís e à "primalhaça" (;-D ?) Tina, fico grato pela atenção e preocupação.
De facto, tenho uma explicação. Fui vítima de rapto na minha própria casa por agentes de uma qualquer agência de segurança disfarçados de operários da construção civil. Já há algum tempo que a mãe do meu filho me pressionava para azulejarmos a casa de banho e a cozinha do apartamento dado que tinham ficando algumas zonas da parede nuas de azulejos por via de uma substituição total das canalizações operada há meses. Nessa altura, tive o azar de contratar um operário demoníaco que - depois de um orçamento que aceitei por considerar razoável (pago pela seguradora depois de uma odisseia lamentável) - após me esventrar o chão da cozinha e WC, vem me dizer que se enganou nas contas de adição das parcelas e que, afinal, eram precisos mais 1000 euros! Recentemente saído do hospital internado por varicela aguda, na cama em recuperação e com a casa esventrada não tive hipótese de recusar. Agora, iria ter mais cuidado…
Pedido orçamento, notado que todo ele vinha decomposto em parcelas com as respectivas operações (um ar "profissional") e avisado o agente demoníaco da construção civil de problemas anteriores, lá aceitei a adjudicação. Para mal dos meus pecados. Primeiro os homens deveriam terminar as obras em 5 dias e não 12, segundo, apareciam às horas que queriam e não às combinadas e, por vezes, não apareciam de todo. A casa ficou um pandemónio. Pior de tudo, uma máquina infernal de cortar azulejos, largou uma película de pó fino em toda a casa, difícil de sair e que custou uma tosse cavernosa ao meu filho de 21 meses (e as consequentes visitas ao Centro de Saúde e Urgências do Hospital) e uma alergia infernal nas mãos dos pais do miúdo. Para rematar, o agente demoníaco da construção civil, resolveu acrescentar mais umas centenas de euros ao orçamento inicial por "acrescentos não previstos" (não era previsível que seria necessário mexer no depósito do autoclismo ou nas torneiras se se iria azulejar toda a parede do WC?? Entre outros…).
A casa já está quase limpa mas a mãe do Alexandre e eu ainda temos a "rash" nas mãos… e a fúria em "rash"…
ADENDA: Para quem anda por estas andanças da blogosfera, recomendo a visita ao blog Memória Flutuante.
8 Comments:
Bom regresso e rápidas melhoras.
PJ
Tudo está bem quando acaba bem?!!! pois é...
Bem regressado sejas.
Bem vindo de volta, PLopes.
E eu pensei que tinhas sido dilacerado por um juri de um concurso qualquer...
Espero quer o miúdo e os pais recuperem rapidamente. Bolas, bolas, bolas!
Como eu te compreendo! Se tiveres tempo e pachorra vai ler o meu post de 19 ou 20 de Julho!
Ou pensas que essas coisas só te acontecem a ti? mas há uma diferença notável: as pessoas que costumam vir cá destruir-me a casa são impecáveis e não levam dinheiro a mais do que o estipulado no orçamento... quanto ao pó de cortar azulejos, nem me fales nisso que fico já doente!
Cuidado com um poveiro furioso! ;o)
[Agora de forma séria] Para quando o regresso total, Paulo?
Não conheces a história das contas do merceeiro??
Aqui vai:
7 e 4... 11.. e vai 1 ... como é para o meu amigo... vão 2 !!!
Estão explicados os 1.000 €, não estão??!
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