Um "profissional do ramo"...

"Sendo [eu] um profissional do ramo (...)"
Mas... mas... mas... porque é que isto não me soa bem? Porque é que isto faz-me lembrar mais um agente de seguros ou um vendedor de colchões? (sem ofensa aos citados..)
...Hummm.. sic luceat lux!
15 Comments:
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As profissionais do ramo que conheço...são as árvores!
Quem é que anda aqui a fazer testes, hein?? =[
Tá boa, mfc ;-]
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Vou ser mauzinho...não te soa bem porque quase todos nós ainda alimentamos a velha metáfora do professor que encara a sua profissão como um sacerdócio. O professor seria uma espécie de João Semana da coisa educativa. Um dos últimos livros do Prof. Bártolo Paiva Campos chama-se precisamente "Políticas de formação de profissionais de ensino em escolas autónomas" (Afrontamento, 2002).
PJ
O que o anónimo disse tem alguma razão de ser. Falar no sacerdócio, na vocação, no amor ao ensino e até na força vital (já assisti a uma palestra para professores sobre a necessidade de acordar a nossa "força vital") é uma maneira de, muitas vezes, esconder problemas de planificação e organização do nosso ensino. É como se se dissesse, ignorando os problemas: pega na tua força vital e desenrasca-te.
Por outro lado, é um pouco irritante a moda do profissional. Não há professores, há profissiomais do ensino. Não há jogadores de futebol, há profissionais do desporto. Não há médicos, há profissionais da saúde, etc., etc.
Alguém conseque explicar este fenómeno?
Luís
Passei so para deixar um abraço e dizer "VIVA O NOSSO SPORTING!!"
:)
O turista - http://turistar.blogspot.com/
Vamos lá a ver...
- não deve ser um "sacerdote" (PJ);
- não deve ser um "profissional" (Luís)...
O que resta? Um ateu ou agnóstico amador? ;-)
(yo? Turista? És cá dos meus!;-])
Não ser "sacerdote" concordo.
Não ser profissional, tenho dúvidas - até porque entendo a profissão como "declaração pública" de serviço. Será por isso que se prefere profissionalidade?!
Terei eu dito o professor não deve ser um profissional? Prentendi dizer exactamente o contrário: deve sê-lo, deve estar atento às suas condições de trabalho, vigiar as suas capacidades e conhecimentos, afirmar a sua profissão como "declaração pública" de serviço. A ideia de vocação, sacerdócio vem obscurecer isto tudo.
Em relação ao profissional de..., acho que é um modismo de linguagem estranho e não lhe consigo perceber o significado.
Luís
Tem razão. Desculpe, Luís :-|
Para mim profissional do ramo é... rameira! Desculpa um desabafo destes no teu tão bem frequentado blog!
Tens toda a razão, PJ. A referência conclusiva em latim (qualquer coisa como "e fez-se luz" ou "faça-se luz") quer dizer que eu dou a entender que sei/descobri a resposta... ;-)
ó saltapocinhas?! Estou escandalizado! ;-]
Devia ser obrigatório, para a maioria dos professores, ler (pelo menos) um livro de Vitor Da Fonseca... do principio ao fim, claro!
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