segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Um "profissional do ramo"...

Num comentário a um post dum blog, um professor, referindo-se à sua profissão, diz:

"Sendo [eu] um profissional do ramo (...)"

Mas... mas... mas... porque é que isto não me soa bem? Porque é que isto faz-me lembrar mais um agente de seguros ou um vendedor de colchões? (sem ofensa aos citados..)

...Hummm.. sic luceat lux!

15 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

março 01, 2005 12:15 da manhã  
Blogger mfc said...

As profissionais do ramo que conheço...são as árvores!

março 01, 2005 2:03 da manhã  
Blogger Chris Kimsey said...

Quem é que anda aqui a fazer testes, hein?? =[

Tá boa, mfc ;-]

março 01, 2005 9:52 da manhã  
Blogger Chris Kimsey said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

março 01, 2005 9:52 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Vou ser mauzinho...não te soa bem porque quase todos nós ainda alimentamos a velha metáfora do professor que encara a sua profissão como um sacerdócio. O professor seria uma espécie de João Semana da coisa educativa. Um dos últimos livros do Prof. Bártolo Paiva Campos chama-se precisamente "Políticas de formação de profissionais de ensino em escolas autónomas" (Afrontamento, 2002).

PJ

março 01, 2005 10:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O que o anónimo disse tem alguma razão de ser. Falar no sacerdócio, na vocação, no amor ao ensino e até na força vital (já assisti a uma palestra para professores sobre a necessidade de acordar a nossa "força vital") é uma maneira de, muitas vezes, esconder problemas de planificação e organização do nosso ensino. É como se se dissesse, ignorando os problemas: pega na tua força vital e desenrasca-te.
Por outro lado, é um pouco irritante a moda do profissional. Não há professores, há profissiomais do ensino. Não há jogadores de futebol, há profissionais do desporto. Não há médicos, há profissionais da saúde, etc., etc.
Alguém conseque explicar este fenómeno?

Luís

março 01, 2005 6:16 da tarde  
Blogger O Turista said...

Passei so para deixar um abraço e dizer "VIVA O NOSSO SPORTING!!"

:)
O turista - http://turistar.blogspot.com/

março 02, 2005 2:42 da manhã  
Blogger Chris Kimsey said...

Vamos lá a ver...
- não deve ser um "sacerdote" (PJ);
- não deve ser um "profissional" (Luís)...

O que resta? Um ateu ou agnóstico amador? ;-)

(yo? Turista? És cá dos meus!;-])

março 02, 2005 10:03 da manhã  
Blogger LN said...

Não ser "sacerdote" concordo.
Não ser profissional, tenho dúvidas - até porque entendo a profissão como "declaração pública" de serviço. Será por isso que se prefere profissionalidade?!

março 02, 2005 11:28 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Terei eu dito o professor não deve ser um profissional? Prentendi dizer exactamente o contrário: deve sê-lo, deve estar atento às suas condições de trabalho, vigiar as suas capacidades e conhecimentos, afirmar a sua profissão como "declaração pública" de serviço. A ideia de vocação, sacerdócio vem obscurecer isto tudo.
Em relação ao profissional de..., acho que é um modismo de linguagem estranho e não lhe consigo perceber o significado.

Luís

março 02, 2005 6:33 da tarde  
Blogger Chris Kimsey said...

Tem razão. Desculpe, Luís :-|

março 02, 2005 6:52 da tarde  
Blogger saltapocinhas said...

Para mim profissional do ramo é... rameira! Desculpa um desabafo destes no teu tão bem frequentado blog!

março 05, 2005 12:49 da manhã  
Blogger Chris Kimsey said...

Tens toda a razão, PJ. A referência conclusiva em latim (qualquer coisa como "e fez-se luz" ou "faça-se luz") quer dizer que eu dou a entender que sei/descobri a resposta... ;-)

março 06, 2005 1:16 da tarde  
Blogger Chris Kimsey said...

ó saltapocinhas?! Estou escandalizado! ;-]

março 06, 2005 1:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Devia ser obrigatório, para a maioria dos professores, ler (pelo menos) um livro de Vitor Da Fonseca... do principio ao fim, claro!

março 10, 2005 5:48 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home