Sinais nas rotundas

Os condutores em Portugal são mesmo uma desgraça ao volante. Eu tenho uma teoria em relação ao género dos condutores/perícia automobilistica: as mulheres são mais azelhas, os homens são mais ousados. Em última instância são estes últimos os mais causadores de acidentes de viação: são mais propensos a altas velocidades e estas originam mais infortúnios. As mulheres, mais desastradas na condução, concretizam a sua azelhice em velocidades consideravelmente mais lentas dando azo ao condutor mais ou menos desprevenido, mais tempo de se aperceber e corrigir a sua trajectória ou esperar que o acto azelha termine. Que me perdoem os homens e as mulheres com o estereótipo veiculado. Eu serei, inapelavelmente, vitima dele também.
E porque tem a minha teoria esta configuração? Não faltam os estudos da psicologia diferencial que postulam a maior capacidade de localização espacial por parte do género masculino. Já viram algumas mulheres a estacionarem os veículos em marcha-atrás? É de bradar aos céus. A este nível eu sinto-me uma mulher, por vezes. Por outro lado, a mulher, na sociedade actual, tem mais motivos para se distrair ao volante do que o homem. É ela que, trabalhando, também cuida do(s) filho(s), daquilo que irá ser o jantar, do estado de arrumo/desarrumo da casa, etc., etc.. O homem preocupa-se essencialmente de questões de trabalho e de alguns dos seus interesses extra-laborais (o desporto ou outros hobbies: o blog?). À noite terá o jantar comodamente em cima da mesa. No momento em que escrevo isto está, justamente, a minha cara-metade a acusar-me de estar demasiado tempo no computador e de não ligar ao que vai ser o jantar de hoje... tenho ou não tenho razão?
"I rest my case".
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